“Aproveitar o tempo!
Tirar da alma os bocados preciosos – nem mais nem menos –
Para com eles juntar os cubos ajustados
Que fazem gravuras certas na história
(E estão certas também do lado de baixo que se não vê)...”
(PESSOA, Fernando. Fragmento do poema Apostila, assinado pelo heterônimo
Álvaro de Campos. In: _____. Poesias. Organizado por Sueli Tomazini Cassal.
Porto Alegre: L&PM, 2006. p.73.)
Reflexões iniciais
Atualmente o sistema
educacional brasileiro está em transição. Com as tecnologias, o educando tem
acesso a grande quantidade de novas
informações, e como profissionais da educação, é nosso dever auxiliá-los
para filtrar esse conhecimento, orientá-los para separá-las em úteis ou
não.
Sabemos que com esse
acesso irrestrito ao conhecimento, as informações, para quem não está preparado, podem ser nocivas, uma vez que
muito do que é postado nos sites são opiniões e algumas delas de pessoas
leigas, sem conhecimento algum sobre o assunto. Portanto, nós profissionais da
educação, temos que nos preparar para ajudá-los e reconhecê-las, separando as
opiniões positivas das negativas para progredirem e se tornar cidadãos
críticos, construtivos e participativos. Por
isso a preparação do profissional
da educação deve ir além dos livros, ir até os limites dados pela tecnologia,
pois hoje não há mais verdades absolutas, uma vez que as descobertas chegam com
grande velocidade a todos através da mídia.
Nosso problema hoje é
que os educadores não estão prontos para
todas as novas tecnologias, nos falta preparo e tempo para abarcarmos tudo. Mas sabemos que é nossa função buscar esse conhecimento para desenvolver
bem o ensino – aprendizagem. Adequar, usar novas ferramentas que sejam atrativas e trabalhar os conteúdos de forma que os alunos
possam construir seu próprio conhecimento, tirando conclusões, podendo dar sua
opinião, participando ativamente do processo ensino – aprendizagem tendo o
professor como um mediador dessa formação que valoriza a criação do saber coletivo. Colocando fim
aos conceitos prontos e acabados e traz o novo modelo, o da construção
conjunta, onde os alunos e professores tornam – se protagonistas, construtores
e formadores do conhecimento. É um novo espaço, mais livre e amplo que trabalha
com a valorização do coletivo, porque
ninguém está só no mundo e a união reforçará e aumentará o resultado almejado
por todos.
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