quarta-feira, 6 de maio de 2015

textos para prova

Leia o texto abaixo.
As rãs assustadas com a batalha dos touros

Quando os poderosos brigam, os fracos acabam por sofrer.
Uma rã, assistindo de seu pântano a um combate entre alguns touros, lamentava-se:
– Ai de nós! Que terrível destruição nos ameaça!
Uma outra rã perguntou por que ela dizia tal coisa, se os touros lutavam pelo governo do rebanho e passavam suas vidas tão longe daquele pântano onde viviam.
– Sim, eles moram longe; disse a rã – são de uma espécie diferente da nossa.
Ainda assim, os que perderem a luta pela soberania do prado fugirão, procurando esconderijos secretos nos pântanos, e seremos pisadas e esmagadas por suas patas poderosas. Portanto, naquela fúria que eles demonstram está em jogo a nossa segurança.
Fábulas do mundo inteiro. Círculo do Livro, s/d.

Nesse texto, pode-se concluir que a primeira rã é
A) autoritária.
B) corajosa.
C) desconfiada.
D) distraída.
E) prudente.
o texto abaixo.
A morte do jangadeiro

Ao sopro do terral abrindo a vela,
Na esteira azul das águas arrastada,
Segue veloz a intrépida jangada
Entre os uivos do mar que se encapela.

Prudente, o jangadeiro se acautela
Contra os mil acidentes da jornada;
Fazem-lhe, entanto, guerra encarniçada
O vento, a chuva, os raios, a procela.

Súbito, um raio o prostra e, furioso,
Da jangada o despeja na água escura;
E, em brancos véus de espuma, o desditoso.

Envolve e traga a onda intumescida,
Dando-lhe, assim, mortalha e sepultura
O mesmo mar que o pão lhe dera em vida.
Padre Antonio Tomás.

Infere-se desse poema que os perigos oferecidos pelo mar são
A) ditosos.
B) envolventes.
C) inúmeros.
D) pequenos.
E) simples.
). Leia o texto abaixo e responda.
Burro-sem-rabo
São dez horas da manhã. O carreto que contratei para transportar minhas coisas acaba de chegar.
Vejo sair a mesa, a cadeira, o arquivo, uma estante, meia dúzia de livros, a máquina de escrever. Quatro retratos de criança emoldurados. Um desenho de Portinari, outro de Pancetti. Levo também este cinzeiro. E este tapete, aqui em casa ele não tem serventia.
E esta outra fotografia, ela pode fazer falta lá.
A mesa é velha, me acompanha desde menino: destas antigas, com uma gradinha de madeira em volta, como as do tabelião do interior. Gosto dela: curti na sua superfície muita hora de estudo para fazer prova no ginásio; finquei cotovelos em cima dela noites seguidas, à procura de uma ideia. Foi de meu pai. É austera, simpática, discreta, acolhedora e digna: lembra meu pai.
Esta cadeira foi de Hélio Pellegrino, que também me acompanha desde menino: é giratória e de palhinha. Velha também, mas confortável como as amizades duradouras.
Mandei reformá-la e tem prestado serviços, inspirando-me sempre a sábia definição de Sinclair Lewis sobre o ato de escrever: é a arte de sentar-se numa cadeira.
E lá vai ele, puxando a sua carroça, no cumprimento da humilde profissão que lhe vale o injusto designativo de burro-sem-rabo. Não tenho mais nada a fazer, vou atrás.
Vou atrás das coisas que ele carrega, as minhas coisas; parte de minha vida, pelo menos parte material, no que sobrou de tanta atividade dispersa: o meu cabedal. [...]
SABINO, Fernando. A mulher do vizinho. Rio de Janeiro: Ed. do autor, 1962, p. 10-12.

O trecho que indica que o narrador era escritor é:
A) “a mesa, a cadeira, o arquivo”.
B) “uma estante, meia dúzia de livros”.
C) “como as do tabelião do interior”.
D) “muita hora de estudo”.
E) “à procura de uma ideia.”.


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Agua

Eu queria simplesmente um
 lugar de mato verde com muita água pra beber.
Ainda assim muitos se acham no direito de desperdiçar água.
não vê e não se sensibilizam com o próximo.
Realmente não devem ter descendentes.
Será que amanhã não serão seus netos ou bisnetos os que marcharão em busca da água que você Desperdiçou?
Pense.........
Economize....
viva!!!!!!!!!
luzia Nunes

domingo, 13 de julho de 2014

exercicios Murilo Mendes

Comentário
O conflito entre ordem e desordem revela certa ambigüidade na relação que a poesia de Murilo Mendes estabelece com a realidade. Em alguns momentos, o poeta recolhe os fragmentos de vida que a humanidade produziu em nome do progresso ao longo de sua história para reorganizá-los por meio do poder restaurador da palavra: Fomes , desejos, ânsias, sonhos perdidos. 

" Miséria de todos os países uni-vos. Fogem a galope os anjos-aviões Carregando o cálice da esperança .

Além disso, há a presença de descrença ao afirmar que jogou ao fogo a medalinha da Virgem " aliado a uma falta de esperança em saber que certas coisas que fazia já não faz mais. Pessimista em relação ao mundo, aponta a fome, miséria e guerras ( anjos-aviões ). 

Portando, fica patente sua visão introspectiva do mundo deformado em que vivemos e do lamento pela ingenuidade perdida, o puro amor, como ele mesmo afirma no verso 7.
 

Segunda Geração do Modernismo
O filho do século – Murilo Mendes

Nunca mais andarei de bicicleta
Nem conversarei no portão
Com meninas de cabelos cacheados
Adeus valsa "Danúbio Azul"
Adeus tardes preguiçosas
Adeus cheiros do mundo sambas
Adeus puro amor
Atirei ao fogo a medalhinha da Virgem
Não tenho forças para gritar um grande grito
Cairei no chão do século vinte
Aguardem-me lá fora
As multidões famintas justiceiras
Sujeitos com gases venenosos

RESPOSTAS 1
1- Revolução de 30, Revolução Constitucionalista (1932), fechamento do Congresso Nacional(1937), Inicio da Segunda Guerra Mundial.
2- a)Nunca mais andarei de bicicleta; O verso da sentido de que o eu-lirico se despede de sua vida antiga onde só restará lembranças.
b)Cairei no chão do século vinte; O verso indica mudança de vida, decorrente do periodo de guerras, que só trará destruição. 
c)Fogem a galope os anjos-aviões; Fuga rápida dos soldados pelos bombardeios.
3- Caráter universal, pois sua tématica não só o atinge, como também a todos que dessa época viveram.
4- Misérias de todos os países uni-vos.
5- Características modernistas,porque a temática se enquadra nos padrões mordenistas ou seja versos com estruturas sintáticas mais elaboradas e foco no contexto sóciopolítico.
 
É a hora das barricadas
É a hora da fuzilamento, da raiva maior
Os vivos pedem vingança
Os mortos minerais vegetais pedem vingança
É a hora do protesto geral
É a hora dos vôos destruidores
É a hora das barricadas, dos fuzilamentos
Fomes desejos ânsias sonhos perdidos,
Misérias de todos os países uni-vos
Fogem a galope os anjos-aviões
Carregando o cálice da esperança
Tempo espaço firmes porque me abandonastes.

1. A poesia de Murilo Mendes pertence ao livro O visionário, publicado em 1941 e que contém, portanto, poesias escritas na década de 1930. Que fatos históricos caracterizam essa década?

2. No poema de Murilo Mendes, os versos apresentam tempos verbais do passado, do presente e do futuro.
a) Destaque um verso que indique uma ruptura já concretizada. Explique seu significado.
b) Destaque um verso que contenha um verbo no futuro e explique seu uso.
c) Destaque um verso que represente uma síntese do momento presente.

3. O poema de Murilo Mendes é escrito em primeira pessoa. Você diria que sua temática é individualista ou de caráter universal? Justifique.

4. Em um determinado verso, o poeta abre diálogo com o Manifesto do Partido Comunista, escrito por Marx e Engels. Qual é o verso?

5. Formalmente, o texto revela características modernistas ou se enquadra em padrões mais tradicionais? Justifique.

Extraído de:
NICOLA, José de. Português: ensino médio, volume 3. São Paulo: Scipione, 2005.
Exercícios 2
Logo nos primeiros versos, o eu lírico se despede de algumas coisas. Pensando no contexto de produção desse poema, qual seria a razão dessas despedidas?
2- Há na composição do poema um recurso utilizado pelo poeta que confere ao texto um caráter dramático, de urgência. Que elemento é esse?
3- O verso livre é um recurso que atribui ao poema um ritmo de quase manifesto contra os tempos de dificuldade. Como se pode caracterizar a utilização do verso livre nesse poema?
4- O aglomerado de palavras em alguns versos em que é abolido o uso da vírgula gera tensão no poema e sobreposição de significados pertencentes a termos que se aproximam semanticamente. Destaque um verso que ilustre essa afirmação.
5- A junção das palavras “anjo”  e “aviões” remete a uma imagem apocalíptica. Que imagem é essa?
6- O verso final refere-se a um “tempo espaço firmes”. Tendo como referencia um sentido bíblico e apocalíptico com o qual os horrores da guerra são vistos, que interpretação se pode dar a essa imagem?

RESPOSTAS 2
1-   o eu lírico se despede de coisas e situações que não mais caracterizam os tempos em que vive. O”puro amor”, as “tarde preguiçosas” e a valsa entre outros elementos, não mais representam a realidade de destruição resultante dos tempos de guerra.
2-   A Anáfora presente nos versos que começam com a expressão “É a hora” e que contrasta com a anáfora dos versos que começam com “Adeus”, no inicio do poema. Estes se referem ao passado, e aqueles, ao presente.
3-   Os versos livres nesse poema aproximam a fala do eu lírico da prosa e da linguagem falada. Outro aspecto que merece destaque é que há, em cada verso, certa unidade de sentido. Istoé, em cada verso surge uma idéia que vai estabelecendo, com a seqüência de versos, um ritmo e um significado cumulativo.
4-   Pessoal
5-   Os aviões que despejam as bombas sobre os homens são aproximados da imagem de anjos, mas não aqueles que protegem. Nesse sentido, temos retomada no poema a imagem apocalíptica do anjo da morte que vem ao mundo para destrui - lo nos tempos do Juízo final.
6-   È importante lembrar que o poema não faz menção a um tempo ou a um espaço definidos. Vista assim  em seu sentido absoluto, a expressão “tempo espaço firmes”- isto é, que não oscila, não se transforma- pode ser interpretada como referencia a uma entidade divina, a um Deus.


terça-feira, 10 de dezembro de 2013

otimismo

fofuragospel.blogspot.com 

Hoje me deu vontade escreve pra dizer que a vida realmente é bela, mas muito complicada.
jesus é que nos ilumina.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

PAZ






divulgandoascensao.wordpress.com


Não podemos permitir que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz.
(Madre Tereza de Calcutá) 



Que o Ano Novo venha com muita PAZ
para todos do universo!!!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Mulher

grupo8ano.wordpress.com


Mulheres

Como as mulheres são lindas!
Inútil pensar que é do vestido...
E depois não há só as bonitas:
Há também as simpáticas.
E as feias, certas feias em cujos olhos vejo isto:
Uma menininha que é batida e pisada e nunca sai da cozinha.

Como deve ser bom gostar de uma feia!
O meu amor porém não tem bondade alguma.
É fraco! Fraco!
Meu Deus, eu amo como as criancinhas...

És linda como uma história da carochinha...
E eu preciso de ti como precisava de mamãe e papai
(No tempo em que pensava que os ladrões moravam no morro atrás de casa e tinham cara de pau)
Manuel Bandeirahttp://pensador.uol.com.br

Feliz 2013


Feliz Ano Novo 
Que  MARIA nos guie
 e nos ilumine!!!!!!!!!!!!!!


donetzkatextoslindosmusicas.spaceblog.com.b


Que o Ano Novo venha  colorido de afeto
Amor
Compreensão
Dinheiro 
Alegrias 
Repeito à 
Natureza
e principalmente,
à VIDA HUMANA
Abençoado por DEUS
e coberto com o manto de MARIA
FELICIDADES.

                                                                 luzia